Já aconteceu com vcs? Algo inesperado acontece e se torna a "cereja do bolo"?
Algumas vezes isso aconteceu comigo.
Lembro que, viajando pela Europa de mochila com minhas irmãs, tinhamos sido avisadas que o trecho de Nice para Roma de trem era perigosíssimo. Nos contaram histórias de sprays soníferos, roubos de documentos entre outras coisas mais. Embarcamos no trem e já planejamos revezamento de horário para dormir e ter sempre alguma de nós acordada. Na mesma cabine, um francês e um italiano. O francês desceu na fronteira e ficamos nós três e o tal italiano. Ai que medo... Em dado momento, o italiano puxou papo conosco e muito simpático foi nos dando várias dicas de Roma. O papo foi evoluindo e quando chegou em Roma, ele não só nos ajudou a achar um hotel, como nos levou para passear pela cidade por 2 dias seguidos. Foi ótimo!
Viajando pela Grécia, chegamos sem hotel em Kerkira. Perdidas, decidimos pegar o primeiro hotel que nos ofereceram. Estava por um preço um pouco mais caro que um albergue e decidimos arriscar. Acabamos num hotel 4 estrelas, frente mar, com praia particular e apto de 80m2. Maravilhoso!
Viajando pela Bahia, estávamos em Alcobaça, eu e mais três amigas. Tentávamos ir para Abrolhos e não conseguíamos. Estavamos mais que decepcionadas. Tinhamos ido para lá para isso e ficamos empacadas na cidade. Mas por algum motivo que só os baianos conhecem, fomos "adotadas" por agulmas pessoas e acabamos passando dias maravilhosos passeando de barco por toda a região.
Na África do Sul, estávamos já encerrando o safári. Tinha sido um dia ótimo. Era escuro e não enxergávamos mais nada a não ser um pouco da estrada que os faróis iluminavam. De repente, um grupode cães selvagens, animais na lista dos mais ameaçados de extinção, apareceu bem na nossa frente. Tivemos que frear o carro para não atropelar todos. Eles passaram por nós correndo, mas o último, um filhotes de alguns meses ficou fascinado pelos faróis e só saiu mesmo da frente quando a mãe veio buscar.
E vc? Algum momento especial?
9 de outubro de 2011
24 de setembro de 2011
New York, New York
No final de semana passado fui para NYC passar uns dias. Na verdade, seguindo o jeito como minhas viagens são, foram apenas 5 dias. Corrido, mas sempre vale a pena. Chegamos na quinta e já fomos direto para a Times Square. As luzes, o movimento, toda a agitação... é incrível.
Dia seguinte foi de compras. Lá fomos nós para um outlet em New Jersey. Pegamos o busão e chegamos antes do almoço. Pode parecer loucura, mas um dia é muito pouco para um outlet nos EUA. Se vc quer mesmo procurar boas opções e olhar "tudo", precisa de bem mais tempo. No final do dia, cansadas e com várias sacolas de compras e uma mala comprada de última hora, desistimos de pegar a fila de 1 hora para o ônibus de volta e apelamos para o táxi. À noite foi só para comer alguma coisa num restaurante próximo e comprar um lanche para quem ficou baqueado no quarto do hotel.
Sábado era dia de conhecer a cidade. Começamos passeando pela Midtown. Passamos pelo Rockfeller Center e seguimos para a igreja de ST. Patrick. Linda.
De lá somente uma passadinha pelo Empire State Building pois a fila para subir era enorme e fomos conhecer a Gran Station. O afresco do teto é lindo, com constelações brilhantes num fundo azul claro. Pena que é impossível pegar essa imagem com uma máquina fotográfica não profissional.
Continuamos nosso trajeto para a Biblioteca Pública (ainda bem que existe Hollywood, por que de outra forma duvido que conseguiria levar 2 adolescentes para uma biblioteca e eles acharem que é um programa legal!!!). O prédio é lindo e as salas de leitura são enormes e muito bonitas.
Tentamos ir ao Chelsea Market para almoçar nos famosos restaurantes de frutos do mar, mas em pleno sábado, foi impossível. Mas o bom hamburger num restaurante nas redondezas já valeu a pena. Seguimos descendo a cidade até o Battery Park. De lá saem os ferries para a Estátua da Liberdade. Chegamos tarde e as últimas saídas já estavam lotadas. O jeito foi ver de longe mesmo. Bem le longe. Ok, pessoalmente não era tão distante, mas na foto... ainda bem que o zoom funciona bem.
Voltamos passando pelo Charging Bull, símbolo da Wall Street, que infelizmente estava isolado devido a protestos contra a Bolsa de Valores, e depois fomos ao Ground Zero, onde havia as torres gêmeas destruidas em 2001. Ainda com muitas obras mas alguns prédios já começam a despontar. Melhor do que há 2 anos atrás. Hora de voltar para o hotel e se preparar para o musical "How to Succeed in Business Without Really Trying". A escolha: Daniel Radcliff (ator de Harry Potter) no papel principal. Lembra dos dois adolescente?? Pois é! Mas a escolha foi boa. Nos divertimos muito. O jantar no Planet Hollywood finalizou o dia.
No domingo começamos o dia indo para o Museu de História Natural (ainda agradecendo Hollywood). O Museu é demais, mas precisaria um dia inteiro para conhecer tudo.
Como é típico por lá, ao invés de vermos joguinhos de futebol pelo parque, grupos de pessoas jogando beisebol. Bem interessante, ainda mais quando já se sabe pelo menos o básico das regras.
Depois de todo esse passeio, pegamos um táxi (o que demorou cerca de 10-15 min pois domingo à tarde é impossível achar um taxi vazio) de volta ao hotel. Deixamos nossas comprinhas e fomos de novo para a Times Square para a despedida. Aproveitamos para passar pela loja da M&M's e na Toys'r'us. Uma loucura para crianças de qualquer idade.
O jantar no Hard Rock Cafe fechou nossa viagem com chave de ouro. De volta para o hotel só tinhamos que fazer caber na mala, tudo o que havíamos comprado. Duas horas e cinco malas lotadas depois, fomos dormir para acordar bem cedinho já com saudades de NYC.
Bye bye New York.
13 de setembro de 2011
preparativos de viagem
Os preparativos de viagem são sempre divertidos. Acho muito legal fazer roteiros, pesquisar os lugares que vou conhecer, os restaurantes com comidas típicas, saber como está a temperatura, etc, etc. etc.
Acho tudo isso estimulante. Algo que já faz parte da viagem em si.
Sempre tento fazer uma lista para nao esquecer de nada... mas nao consigo. Nao sou tao organizada assim comigo mesma. Fico pensando: escova de dentes, maquina fotográfica, guia, passaporte.... mas sempre tenho a impressao de que esqueci algo.
Trocar dinheiro, desbloquear o cartão
A mala é feita e refeita algumas vezes, por que pensando bem, aquele sapato que eu adoro nao pode ficar de fora... rsrs
Emitir seguro de viagem, arrumar a necessaire
Também fico assistindo tudo que passa na TV sobre o lugar. Filmes, documentários, reportagens.
Pegar o livro para ler durante o vôo
Também adoro guias. Gosto muito dos Guias Ilustrados da Folha para dar dicas de passeios e roteiros e dos guias da National Geographic para saber mais dos pontos turísticos. Acabo dispensando um pouco as revista de turismo pois ou são muito específicas ou completamente superficiais. Em raras ocasiões dão alguma dica realmente boa. Mas às vezes acontece.
Pegar o adptador de tomadas
As revista de bordo são sempre interessantes de olhar. Tem dicas atualizadas. Num vôo para o Chile, consegui descobrir onde ficava o restaurante do chef Jamie Oliver em Londres pela revista de bordo da Tam.
Pegar cabo do celular e NAO ESQUECER O CELULAR
O que eu sempre deixo como certo é que meu roteiro nunca é fixo. Nunca se sabe o que vai se encontrar no caminho. E algumas vezes o tempo (tanto climático como horário) não colaboram conosco.
Eu tendo a esquecer que há trânsito nas cidades.
Remédio para sinusite e band-aid
E apesar de todos os preparativos, a viagem toma seu próprio curso quando chegamos no local. E tudo dá certo! Mas enquanto isso, alista segue...
Escova de cabelo
Meias
Chinelo
Tickets do teatro
Caneta e caderneta com lista de comprinhas
Guia de viagens
Voucher do hotel
...
Acho tudo isso estimulante. Algo que já faz parte da viagem em si.
Sempre tento fazer uma lista para nao esquecer de nada... mas nao consigo. Nao sou tao organizada assim comigo mesma. Fico pensando: escova de dentes, maquina fotográfica, guia, passaporte.... mas sempre tenho a impressao de que esqueci algo.
Trocar dinheiro, desbloquear o cartão
A mala é feita e refeita algumas vezes, por que pensando bem, aquele sapato que eu adoro nao pode ficar de fora... rsrs
Emitir seguro de viagem, arrumar a necessaire
Também fico assistindo tudo que passa na TV sobre o lugar. Filmes, documentários, reportagens.
Pegar o livro para ler durante o vôo
Também adoro guias. Gosto muito dos Guias Ilustrados da Folha para dar dicas de passeios e roteiros e dos guias da National Geographic para saber mais dos pontos turísticos. Acabo dispensando um pouco as revista de turismo pois ou são muito específicas ou completamente superficiais. Em raras ocasiões dão alguma dica realmente boa. Mas às vezes acontece.
Pegar o adptador de tomadas
As revista de bordo são sempre interessantes de olhar. Tem dicas atualizadas. Num vôo para o Chile, consegui descobrir onde ficava o restaurante do chef Jamie Oliver em Londres pela revista de bordo da Tam.
Pegar cabo do celular e NAO ESQUECER O CELULAR
O que eu sempre deixo como certo é que meu roteiro nunca é fixo. Nunca se sabe o que vai se encontrar no caminho. E algumas vezes o tempo (tanto climático como horário) não colaboram conosco.
Eu tendo a esquecer que há trânsito nas cidades.
Remédio para sinusite e band-aid
E apesar de todos os preparativos, a viagem toma seu próprio curso quando chegamos no local. E tudo dá certo! Mas enquanto isso, alista segue...
Escova de cabelo
Meias
Chinelo
Tickets do teatro
Caneta e caderneta com lista de comprinhas
Guia de viagens
Voucher do hotel
...
7 de setembro de 2011
Paris
Acho Paris fascinante. Adoro. Tanto que acho quando eu faço roteiros pela Europa para meus passageiros, tentao deixar sempre como último lugar a ser visitado. Algo como a cereja do bolo.
Adoro andar pelas ruas e me embrenhar nas vielas. Simplesmente ficar vagando e admirando a cidade. Um passeio por Montmartre e um delicioso croque monsieur. Hummm
Há muitos detalhes para se conhecer e se apaixonar.
Adoro andar pelas ruas e me embrenhar nas vielas. Simplesmente ficar vagando e admirando a cidade. Um passeio por Montmartre e um delicioso croque monsieur. Hummm
Há muitos detalhes para se conhecer e se apaixonar.
1 de agosto de 2011
Machu Picchu - a pedidos
Fui para Cuzco há pelo menos 6 anos. Fui para lá com a intensão clara de fazer a trilha inca. Tinha visto as fotos de uma amiga e adorado a idéia, não só de ir para Machu Picchu, mas ir fazendo a trilha. São quatro dias de muita subida e descida chegando a 4200 m de altitude.
O grupo que estava comigo era minha irmã (minha companheira de viagens... digamos... diferenciadas), um casal de ingleses, dois amigos americanos e um professor mexicano. Minha irmã teve que deixar o grupo logo depois do almoço do primeiro dia. O ar rarefeito fez sua baixa. Ela voltou para Cuzco e foi encontar conosco em Águas Calientes. Nós continuamos viagem subindo, subindo.
A trilha é muito bonita. O amanhecer entre as montanhas é algo de especial. Além de que, a cada canto, há alguma ruina escondida, ou ainda pouco explorada. Eu ia sempre muito devagar, no meu passo, tentando chegar antes de escurecer no acampamento. Até porque aproveitava para tirar fotos quando não havia ninguém na trilha.
Meu guia sempre estava me ajudando... indo atrás de mim para eu nao me perder, o que é fácil porque há várias bifurcações no caminho. Além de me dar um incentivo para continuar, embora voltar não era a opção. Mas o cansaço por causa da falta de oxigênio chegava a ser enorme, ainda mais porque tenho problema nos joelhos. Eles estavam enormes de inchados, coisa que eu já sabia que aconteceria e já tinha me prevenido com joelheiras. Um problema que eu não contava era o aperto do sapato. Havia comprado botas novas e acabei usando uma meia muito grossa no primeiro dia. O que aconteceu foram dois dedões do pés com unhas completamente roxas, que eventualmente nas semanas seguintes acabaram caindo. Mas o bom de unha é que elas crescem de novo...rsrs
No último dia de caminhada, acordamos de madrugada e, mesmo embaixo de uma garoa chata, caminhamos por duas horas no escuro para ver o amanhecer do sol em Machu Picchu. Mas ainda teríamos que subir uma escadaria tão inclinada, que praticamente tinhamos que escalar os degraus. Então chegamos no topo. E esperamos o nascer do sol. E esperamos. E esperamos. E o dia amanheceu nublado. Com tantas nuvens, Machu Picchu estava completamente invisível abaixo de nós. Ficamos lá, sentados, meio decepcionados, já guardando as máquinas fotográficas, quando as nuvens de repente abriram caminho e lá estava: Machu Picchu, bem aos nossos pés. Foi o tempo de tirar rapidamente as fotos e as nuvens logo voltaram. Foi mágico.
Depois dessa trégua das nuvens, continuamos nossa caminhada até a ruina. Fomos conhecer todos os cantos, os lugares mais impressionantes e os detalhes mais escondidos. Ficamos um bom tempo apreciando a paisagem, correndo de lhamas (por algum motivo elas escolhem alguém e não param de seguir essa pessoa) e apenas ficando lá, absorvendo um pouco daquele lugar maravilhoso.
Mas tinhamos que voltar para Cuzco e eventualmente para casa. Tenho saudades de lá. Foi uma experiência invcrível.
PS: se você está se perguntando "cadê as fotos?" prometo que nos próximos dias eu coloco, mas ainda usava câmera com filme de papel e preciso escanear as fotos.
O grupo que estava comigo era minha irmã (minha companheira de viagens... digamos... diferenciadas), um casal de ingleses, dois amigos americanos e um professor mexicano. Minha irmã teve que deixar o grupo logo depois do almoço do primeiro dia. O ar rarefeito fez sua baixa. Ela voltou para Cuzco e foi encontar conosco em Águas Calientes. Nós continuamos viagem subindo, subindo.
A trilha é muito bonita. O amanhecer entre as montanhas é algo de especial. Além de que, a cada canto, há alguma ruina escondida, ou ainda pouco explorada. Eu ia sempre muito devagar, no meu passo, tentando chegar antes de escurecer no acampamento. Até porque aproveitava para tirar fotos quando não havia ninguém na trilha.
Meu guia sempre estava me ajudando... indo atrás de mim para eu nao me perder, o que é fácil porque há várias bifurcações no caminho. Além de me dar um incentivo para continuar, embora voltar não era a opção. Mas o cansaço por causa da falta de oxigênio chegava a ser enorme, ainda mais porque tenho problema nos joelhos. Eles estavam enormes de inchados, coisa que eu já sabia que aconteceria e já tinha me prevenido com joelheiras. Um problema que eu não contava era o aperto do sapato. Havia comprado botas novas e acabei usando uma meia muito grossa no primeiro dia. O que aconteceu foram dois dedões do pés com unhas completamente roxas, que eventualmente nas semanas seguintes acabaram caindo. Mas o bom de unha é que elas crescem de novo...rsrs
No último dia de caminhada, acordamos de madrugada e, mesmo embaixo de uma garoa chata, caminhamos por duas horas no escuro para ver o amanhecer do sol em Machu Picchu. Mas ainda teríamos que subir uma escadaria tão inclinada, que praticamente tinhamos que escalar os degraus. Então chegamos no topo. E esperamos o nascer do sol. E esperamos. E esperamos. E o dia amanheceu nublado. Com tantas nuvens, Machu Picchu estava completamente invisível abaixo de nós. Ficamos lá, sentados, meio decepcionados, já guardando as máquinas fotográficas, quando as nuvens de repente abriram caminho e lá estava: Machu Picchu, bem aos nossos pés. Foi o tempo de tirar rapidamente as fotos e as nuvens logo voltaram. Foi mágico.
Depois dessa trégua das nuvens, continuamos nossa caminhada até a ruina. Fomos conhecer todos os cantos, os lugares mais impressionantes e os detalhes mais escondidos. Ficamos um bom tempo apreciando a paisagem, correndo de lhamas (por algum motivo elas escolhem alguém e não param de seguir essa pessoa) e apenas ficando lá, absorvendo um pouco daquele lugar maravilhoso.
Mas tinhamos que voltar para Cuzco e eventualmente para casa. Tenho saudades de lá. Foi uma experiência invcrível.
PS: se você está se perguntando "cadê as fotos?" prometo que nos próximos dias eu coloco, mas ainda usava câmera com filme de papel e preciso escanear as fotos.
22 de julho de 2011
Barraco dentro de avião
Quem costuma viajar já passou por isso alguma vez. Barraco dentro (ou não tào dentro assim) de avião. Sempre alguém estressado ou com medo de voar, ou completamente sem noção mesmo dá vexame dentro do avião ou no aeroporto. Já presenciei algumas cenas e creio que muitos dos que lêem o meu blog também tenham visto algo assim.
Lembro que, ainda nem trabalhando com turismo, fui para Natal num vôo com escala no Rio. Na escala entraram 2 casais já completamente bêbados segurando uma garrafa de whisky. Sentaram no fundo do avião. A confusão que aprontaram foi tanta, que o vôo teve que fazer uma parada em Maceió e eles foram escoltados para fora pela polícia federal. Um vexame!
Já soube de gente que foi para o aeroporto "travestido" para não ser reconhecido com medo de sequestro no aeroporto. OK, essa foi a desculpa. Mas era engraçado um senhor se apresentando no check in com meia fina e sapatilhas.
E de certa forma, as pessoas ficam muito ansiosas para viajar, e no aeroporto, aquela garota com 10 malas tamanho grande nunca entende por que tem que pagar excesso de bagagem, e pára toda a esteira enquanto briga com o coitado do atendente, e os outros passageiros viram expectadores de mais um vexame.
Hoje li na UOL que uma passageira foi retirada do avião pois estava com um shorts tão pequeno, mas tão pequeno, que os policiais acharam que ela estava embarcando de camiseta e calcinha. Ela teve que provar que estava de shorts e mesmo assim o piloto não deixou ela embarcar por considerar os trajes indecentes.
Bom, se ela estava certa ou não, nem vou questionar, mas o barraco já havia sido montado.
E no final, vira mais uma história para contar na volta das férias.
Lembro que, ainda nem trabalhando com turismo, fui para Natal num vôo com escala no Rio. Na escala entraram 2 casais já completamente bêbados segurando uma garrafa de whisky. Sentaram no fundo do avião. A confusão que aprontaram foi tanta, que o vôo teve que fazer uma parada em Maceió e eles foram escoltados para fora pela polícia federal. Um vexame!
Já soube de gente que foi para o aeroporto "travestido" para não ser reconhecido com medo de sequestro no aeroporto. OK, essa foi a desculpa. Mas era engraçado um senhor se apresentando no check in com meia fina e sapatilhas.
E de certa forma, as pessoas ficam muito ansiosas para viajar, e no aeroporto, aquela garota com 10 malas tamanho grande nunca entende por que tem que pagar excesso de bagagem, e pára toda a esteira enquanto briga com o coitado do atendente, e os outros passageiros viram expectadores de mais um vexame.
Hoje li na UOL que uma passageira foi retirada do avião pois estava com um shorts tão pequeno, mas tão pequeno, que os policiais acharam que ela estava embarcando de camiseta e calcinha. Ela teve que provar que estava de shorts e mesmo assim o piloto não deixou ela embarcar por considerar os trajes indecentes.
Bom, se ela estava certa ou não, nem vou questionar, mas o barraco já havia sido montado.
E no final, vira mais uma história para contar na volta das férias.
18 de julho de 2011
Frango ou pasta?
Frango ou pasta? Essa é a pergunta mais frequente que se ouve na hora das refeições nos vôos longos. Na maioria das vezes, tanto faz o que se come pois tem tudo mais ou menos o mesmo sabor. Mas isso não é culpa somente das cias. aéreas. Por questão de padronização, higienização e conservação, a comida de avião fica tudo assim... parecendo espuma com sabor de algo não identificável e um fundo de conservante.
O que muita gente não sabe é que pode haver uma certa escolha quanto ao cardápio. Até certo ponto, claro. São mais de 20 tipos de alimentação diferenciada. Algumas que levam em consideração restrições religiosas, como a kosher, a vegetariana jainista, ou a muçulmana . Outras são mais óbvias, como alimentação para bebê ou para crianças. Há ainda as alimentações para pessoas com problemas de saúde, como a sem sal, sem glúten ou para diabéticos. Mas algumas são mais aleatórias, como "prato de frutas" ou "frutos do mar" (essa é minha preferida).
Em todo o caso, há a necessidade de solicitar a refeição especial com o mínimo de 72 horas antes do embarque.
Até há alguns anos atrás, quase todas os tipos eram oferecidos por todas as cias. aéreas. Com a crise na aviação nos últimos anos, cada vez mais se restringe as possibilidades. Muitas cias. aéreas oferecem agora somente 3 tipos: vegetariana restrita, sem sal e para bebês.
É uma pena! Mas nem podemos reclamar por enquanto. Daqui a pouco, teremos que levar o lanchinho de casa. Do jeito que vai, nem a barrinha de cereal estarão oferecendo mais.
O que muita gente não sabe é que pode haver uma certa escolha quanto ao cardápio. Até certo ponto, claro. São mais de 20 tipos de alimentação diferenciada. Algumas que levam em consideração restrições religiosas, como a kosher, a vegetariana jainista, ou a muçulmana . Outras são mais óbvias, como alimentação para bebê ou para crianças. Há ainda as alimentações para pessoas com problemas de saúde, como a sem sal, sem glúten ou para diabéticos. Mas algumas são mais aleatórias, como "prato de frutas" ou "frutos do mar" (essa é minha preferida).
Em todo o caso, há a necessidade de solicitar a refeição especial com o mínimo de 72 horas antes do embarque.
Até há alguns anos atrás, quase todas os tipos eram oferecidos por todas as cias. aéreas. Com a crise na aviação nos últimos anos, cada vez mais se restringe as possibilidades. Muitas cias. aéreas oferecem agora somente 3 tipos: vegetariana restrita, sem sal e para bebês.
É uma pena! Mas nem podemos reclamar por enquanto. Daqui a pouco, teremos que levar o lanchinho de casa. Do jeito que vai, nem a barrinha de cereal estarão oferecendo mais.
12 de julho de 2011
Com que roupa eu vou....
Quando vou viajar sempre aparece a dúvida: que roupa coloco na mala? Alguns destinos são fáceis, como praia no nordeste. Biquinis, shorts, vestido e sandálias. Mala pronta. Outros mais difíceis, principalmente quando pega mudança de estação. O jeito é fazer um mix de opções. A calça jeans vai com tudo e é sempre uma boa. O pretinho básico é muito bom levar, caso resolva ir num teatro ou num restaurante mais chique. Tenis bem confortável para o dia é indispensável.
Sobre os biquinis que falei acima, apesar de em muitas praias na Europa aceitarem normalmente o topless, e em alguns casos até o nudismo completo, o fio dental brasileiro é visto como algo do outro mundo. Nunca fui adepta do fio dental, mas mesmo meus biquinis mais comportados (e são comportados) são considerados chamativos fora do Brasil. Bom, nesse caso não tem muito o que fazer.
Normalmente coloco na mala cores básicas, preto, banco e azul. Elas sempre se combinam, e no final da viagem nunca fica sobrando aquela combinação absurda de camiseta verde limão com a calça vermelha e a jaqueta roxa. Em viagem é melhor ir no básico. Para não ficar muito sem graça, levo alguns bons acessórios, que não fazem volume na mala e tiram a mesmice do look básico.
Mas uma coisa que eu tento sempre levar em consideração é o costume local. Se vou para um lugar onde há predominância muçulmana, levo somente camisetas que cubram os ombros e nada de muitos decotes.
Se vou visitar muitas igrejas, então a regra é ter em mãos uma canga para cobrir os ombros e não esquecer de no dia das visitas, sair de calça comprida, pois em algumas igrejas, principalmente na Itália, não podemos entrar de bermuda ou shorts. Isso também vale para muitos templos budistas e mesquitas, mas normalmente eles oferecem logo na entrada, uma canga ou manto para os desavisados.
Claro que nunca finalizo a mala sem antes olhar alguns sites de previsão do tempo. Gosto muito do http://www.accuweather.com/ para as viagens internacionais. Nas nacionais, a previsão do jornaldotempo.uol.com.br ajuda bastante. Claro que não é 100% confiável , mas pelo menos para saber se vai levar bota, gorro e meia ou camiseta, short e chinelo serve.
Final de outuno e início de inverno no norte da Itália. |
Praia ou cruzeiro, a descontração é que dita a regra: bermuda e camiseta viram uniforme. |
Mas uma coisa que eu tento sempre levar em consideração é o costume local. Se vou para um lugar onde há predominância muçulmana, levo somente camisetas que cubram os ombros e nada de muitos decotes.
Se vou visitar muitas igrejas, então a regra é ter em mãos uma canga para cobrir os ombros e não esquecer de no dia das visitas, sair de calça comprida, pois em algumas igrejas, principalmente na Itália, não podemos entrar de bermuda ou shorts. Isso também vale para muitos templos budistas e mesquitas, mas normalmente eles oferecem logo na entrada, uma canga ou manto para os desavisados.
A clássica combinação de camiseta branca e calça jeans. bom em qualquer parte do mundo. |
5 de julho de 2011
O que vamos comer?
Sou muito chata para comer. Não gosto de muitas coisas, como a maioria das verduras, gordura de carne, entre várias outras coisas. Mas em viagem eu tenho por hábito experimentar o máximo de comidas típicas. Se não me der um asco absoluto na hora que a comida for apresentada, eu provo.
Acho que a comida é uma parte muito importante da cultura de um país. Como ir para a Alemanha e não provar um joelho de porco com chucrute. Ou ir para a Inglaterra e não comer um Fish & Chips. Ou ir para a Bahia e não provar um acarajé?
Claro que nem sempre é algo tão corriqueiro, como um peixinho frito ou uma carne de porco, mas vale a pena experimentar. Tenho sempre em mente que se outras pessoas comem e estão vivas, então não vai me fazer mal.
Na Tailândia provei muitas frutas diferentes. A que mais gostei foi uma parecida com um lichia gigante com espinhos, só que mais doce e saborosa. O hotel sempre deixava algumas no nosso quarto. Que delícia!!!
Na África, além das larvinhas da foto acima, também experimentei carne de vários tipos de cervos. Muito bom para quem gosta de carne com sabor mais acentuado.
No Chile, a quantidade de frutos do mar é enorme! São vários os tipos de mariscos diferentes, além de piure (ascidia), picoroco (lepa), ouriço-do-mar, centolla, e muito mais. É só dar uma passeada no Mercado Central de Santiago para ver todas as possibilidades. Aproveite e almoce um ensopado de frutos do mar num dos restaurantes do local. Imperdível.
Mas não necessariamente tudo o que se come é exótico. Em Florença comi a melhor lazanha que eu consigo lembrar. Em Paris, escargot aos pés da Sacre Cour com vista de toda a Paris foi memorável. Em Tucson, a melhor costela ao molho barbecue que eu já comi. Em Cusco, o ceviches imbatíveis.
Enfim, vale a pena experimentar o que os lugares oferecem de típico, pois no mínimo será uma boa história para contar para os amigos.
Larvas de borboletas e purê de um tubérculo, uma iguaria de tribos africanas. As larvinhas são um pouco amargas, mas não chegam a ser insuportáveis. |
Fish & Chips. Muito bom, mas esqueça o regime pois tudo aqui é frito. |
Na Tailândia provei muitas frutas diferentes. A que mais gostei foi uma parecida com um lichia gigante com espinhos, só que mais doce e saborosa. O hotel sempre deixava algumas no nosso quarto. Que delícia!!!
Na África, além das larvinhas da foto acima, também experimentei carne de vários tipos de cervos. Muito bom para quem gosta de carne com sabor mais acentuado.
Carne de cervo |
No Chile, a quantidade de frutos do mar é enorme! São vários os tipos de mariscos diferentes, além de piure (ascidia), picoroco (lepa), ouriço-do-mar, centolla, e muito mais. É só dar uma passeada no Mercado Central de Santiago para ver todas as possibilidades. Aproveite e almoce um ensopado de frutos do mar num dos restaurantes do local. Imperdível.
Barraca de frutos do mar em Santiago |
Mas talvez o local que eu provei comidas mais exóticas tenha sido a China. Mesmo nos restaurantes mais refinados tem sempre alguma coisa que nós ocidentais acharíamos "diferentes". Lá eu experimentei água-viva ensopada, cavalo marinho no espeto, sopa de tartaruga, pepino do mar em conserva e escorpião no espeto.
Olha aí, eu e meus espetinhos radicais!!! |
Lanche da tarde numa tenda mongol |
Enfim, vale a pena experimentar o que os lugares oferecem de típico, pois no mínimo será uma boa história para contar para os amigos.
Sobremesa no Lodge Madkiwe Hills |
Frutinhas às portas de Sirmione |
Hamburger e Coca-cola nos EUA |
24 de junho de 2011
Final de semana em Londres
Londres sempre instigante. É isso que se pode dizer de Londres. A cidade está linda e o povo, depois do casamento real, está orgulhoso e feliz.
Tivemos sorte com o tempo, pelo menos na maior parte dos dias. A cidade estava lotada de turistas, muitos portugueses (promoção da TAP????) e alemães.
Claro que somente 4 dias para aproveitar uma cidade que oferece tantas possibilidades é muito pouco tempo, mas fomos aos locais mais emblemáticos. Começamos pelo mais emblemático ponto turístico de Londres: o pub.
E claro, comer os famosos fish & chips. Aliás, com duas raras exceções, foi tudo o que comemos por lá: fish & chips. Ótimo.
Mas claro, não ficamos só bebendo cerveja. Londres é uma cidade cultural. São muitos os museus, e todos gratuitos. Por opção, os museus escolhidos foram o de Historia Natural, o Victoria & Albert e o maravilhoso British Museum. Um museu por dia. O Museu de Historia Natural é ótima para crianças, com bastante interatividade. Infelizmente o setor de dinossauros estava em manutenção. O Victoria & Albert Museum é lindo. A ala asiática é primorosa, com peças especiais. A sala de ânforas e vasos gregos, é enorme e muito bem detalhada.
Já o British museum é de se perder... Infelizmente tinhamos pouco tempo (foi um pouco mais de 3 horas de visita), mas o que deu para ver é realmente impressionante. Da pedra da Roseta, passando por sarcófagos, estátuas persas, os frisos do Parthenon, as iluminuras... tudo é fascinante.
O passeio pela cidade também tinha que incluir as duas igrejas mais famosas: a Abadia de Westminster, onde são celebrados os casamentos reais e mutios dos principais reis e rainhas estão enterrados e a Catedral St. Paul. Para Westminter é necessário pagar 16 libras para entrar! Depois de entrar gratuitamente no British Museum, me senti roubada, mas pelo menos a visita valeu, e o aparelho de audio é "gratuito".
Claro que visitar Londres e não visitar o parlamento e o Big Ben não existe. E já que estávamos lá perto mesmo, fomos tirar nossas fotos.
No único dia de chuva, fomos conhecer a Tower Bridge, cartão postal da cidade, e a Torre de Londres. Procurei por todas as partes, mas não consegui achar o fantasma de Ana Bolena, que dizem rondar os corredores desse misto de fortaleza e palácio.
Tudo bem, pois ver as jóias da coroa já é bem emocionante também.
Para finalizar, uma voltinha pela London Eye para a ter a visão mais espetacular a cidade e já era hora de voltar para casa.
Que pena! Que vontade de ficar mais alguns dias! Mas assim que é bom. Viagem boa é aquela que você acha que poderia ser mais longa.
Bom, até a próxima.
9 de junho de 2011
África do sul - parte 3
Pois é.... a última parte da minha viagem pela África era fazer os famosos safáris fotográficos. Nós fomos levados para Madikwe Game Reserve. Uma reserva ao norte do país que tem várias vantagens. A primeira é que lá é possível observar os Big Five (leão, leopardo, búfalo, elefante e rinocerante). Por se tratar de uma reserva fechada, ou seja, só é possível entrar na reserva quem está hospedado em algum dos lodges, não há muitos veículos andando pelas trilhas nem nos spots de observação. E lá é um dos poucos lugares onde é possível ver os cães selvagens, que estão no topo da lista dos animais ameaçados de extinção.
Tivemos a sorte de ver tudo que a reserva oferecia. O leopardo foi difícil. Conseguimos ver 2 deles à noite, sendo que um deles tivemos que entrar no meio do mato, para conseguir vê-lo. E eu morrendo de medo, sentada no banco mais alto do carro, achando que o bicho ia pular de alguma árvore em cima de mim.
Vimos muitos leões... muitos muitos muitos...
Esse leão estava a cerca de 2 metros de distância do nosso carro. Nós morrendo de medo e ele parecia estar nem ai com a gente. Pelo menos parecia isso...
Tivemos a sorte de ver tudo que a reserva oferecia. O leopardo foi difícil. Conseguimos ver 2 deles à noite, sendo que um deles tivemos que entrar no meio do mato, para conseguir vê-lo. E eu morrendo de medo, sentada no banco mais alto do carro, achando que o bicho ia pular de alguma árvore em cima de mim.
Vimos muitos leões... muitos muitos muitos...
Esse leão estava a cerca de 2 metros de distância do nosso carro. Nós morrendo de medo e ele parecia estar nem ai com a gente. Pelo menos parecia isso...
Mas ainda conseguimos ver chacal, gnus, antílopes, girafas, zebras e hipopótamo.
Encontramos uma manda cruzando a trilha. Com filhotinhos e tudo... Mas chegamos muito perto e a mãe não ficou nada contente. Veio correndo em nossa direção, abanando as orelhas e tudo. Aí é dar ré no carro e sair correndo mesmo.
Nós deixamos o nosso lodge Madikwe Hills com tristeza. Mesmo por que o lugar era maravilhoso. Mas, depois de 3 dias no paraíso, tinhamos que voltar para Johannesburg. O que não esperávamos era o luxo e exclusividade do hotel Saxon Boutique & Spa. Você se sente realmente a pessoa mais importante do mundo.
Decoração perfeita, atendimento exemplar, quarto 100% automatizado num toque de controle, amenities incríveis, enfim tudo de bom e muito mais. Fomos convidados para um jantar no restaurante do hotel, e posso falar que sem dúvida, foi um dos melhores jantares que tive na minha vida. No café da manhã, outra surpresa. Ao invés dos famosos buffets com 10.000 opções, cardápio a ser servido à francesa.
Foi fechar a viagem com chave de ouro, ou melhor de diamante.
Acho que todas as viagens são memoráveis, mas essa vai ter um lugarzinho muito especial nas minhas lembranças.
1 de junho de 2011
África do sul - parte 2
Continuando a falar sobre minha viagem para a África, depois de visitarmos Cape Town, pegamos nosso vôo para Sun City.
O complexo é legal, bem organizado e muito bonito. Mas, particularmente achei tudo meio kitsch. Tudo muito. Tudo grande. E o serviço nem tão 5* (mas sobre isso, falo na parte 3).
Em todo o caso, valeu muito ter ido para lá pois tive oportunidade de fazer duas coisas extraordinárias.
A primeira foi dar comida para elefantes. Pois é.... na boca deles.... Foi emocionante. Aqueles bichos são enormes!!! Foi incrível. E o que te separa deles é simplesmente uma muretinha de nem 1m de altura.
Sem falar no filhotinho, que não pode ser alimentado, mas que fica brincando com a gente, tentando burlar a guarda dos tratadores para pular a mureta. Que vontade de levar para casa. rsrs
A outra coisa extraordinária foi ter ido numa fazenda de leões e ficar lado a lado com três "filhotes" de leão. Coloco aspas porque eles já nem eram tão pequenos assim. Um deles tinha 5 meses e dois deles tinham 7 meses, ou seja, no limite de interação direta com as pessoas. Não dá para falar que entrar na jaula com 3 leões não dá medo. Mas não ia perder a oportunidade.
Nessa foto aí de cima, meu coração batia mais que pandero de escola de samba. Mas fiquei tão emocionada! E eles eram tão calminhos.
Olha aí a Paula com um dos bichinhos...
Depois de deixar esses três fofos, voltamos ao hotel, onde tivemos a "oportunidade" de experimentar algumas comidas típicas num mini-show folclórico. Como já comi outras coisas inusitadas (mas isso é outra história), não foi tão absurdo assim comer larvinhas de borboleta, vulgo lagarta.
À noite, o hotel nos ofereceu um ótimo jantar, sem larvas de borboleta, regado ao bom vinho sul-africano.
Fim de mais uma etapa. Agora era pegar a estrada e ir para o Madikwe Game Park, onde os Big five nos esperavam.
22 de maio de 2011
África do sul - parte 1
Em outubro do ano passado, fui convidada pela operadora Raidho para viajar para a África do Sul e conhecer pessoalmente alguns pontos do país.
Pensei: ok, viagem é o que eu gosto... então vamos lá. Nossa viagem seria pela Cidade do Cabo, Sun City, Madikwe Game Reserve e Johannesburg.
Viajamos pela South African, num vôo confortável e depois de uma breve conexão em Johannesburg com tempo de trocar algum dinheiro, seguimos direto para Cape Town. Na chegada uma surpresa: quase metade das malas haviam sido abertas ou danificadas. Já havíamos ouvido falar dos problemas nos aeroportos do país, mas não achavamos que era nesse nível. Acabamos desistindo de fazer queixa pois a fila no balcão de queixas era tamanha, e o que foi levado era de tão pouco valor, que deixamos por isso mesmo. Mal começo.
Mas tudo foi esquecido quando chegamos ao nosso incrível hotel The Table Bay Hotel. Em estilo vitoriano, o hotel é o ponto de referência de Table Bay. Simplesmente incrível. O saguão era amplo, com uma decoração impecável e de extremo bom gosto. Nossos quartos eram grandes e espaçosos e uma varanda convidava para passar a tarde olhando a Table Mountain às costas do agradável movimento da baía.
Mas não dava tempo para isso. Seguimos para conhecer a Table Mountain antes que escurecesse. Que vista!!! Lá em cima, caminhos que te levam por jardins e cenários de tirar o fôlego.
Hora de voltar e procurar um restaurante para jantar. boa comida, ambiente agradável. Fim do dia.
No dia seguinte, fomos conhecer outras praias e enseadas.
No caminho, uma parada para fazer um passeio de barco. E lá estavam eles... os leões marinhos. Uma ilhota cheia deles. Nem se incomodavam com o barulho do barco, que tentava chegar o mais próximo possível para as últimas fotos.
Rodamos mais um pouco e chegamos à enseada do pinguins. Muito divertido. Uma passarela de madeira um pouco acima da vegetação te leva até a praia. Quando nos demos conta, lá estavam os pinguins, espalhados pela vegetação, na areia, bem próximos de nós.
Que vontade de pegar um no colo. Mas claro, é proibido. O caminho levava até a praia, onde vários deles estavam tomando sol e se banhando. Acho pinguins um do animais mais simpáticos que existem.
Seguindo em frente, chegamos ao Cabo da Boa Esperança. Que emoção! É como ter a comprovação: sim ele existe e não só nos meus livros de história!!! Foto para a posteridade.. rsrs.
À noite, um perfeito jantar oferecido pelo nosso hotel, terminou a visita com chave de ouro. No dia seguinte, logo cedinho tinhamos que partir para pegar um vôo para Johannesburg. Simpaticamente, o hotel deixou reservado um breakfast box para não irmos sem café a manhã. Que gentileza. Já estava com saudades de um dos hotéis mais agradáveis que eu já fiquei.
Mas nosso roteiro seguia para o norte, para Sun City. Mas isso é óutra história...
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bem vindo aos viajantes
Bem vindos àqueles que amam viagens tanto quanto eu. Àqueles que viajam pela internet, onde imagens estão a um click, mas que não abandonam a emoção de viajar pessoalmente, de ter experiências únicas e inigualáveis. ESpero que vocês viajem junto comigo.